domingo, 12 de novembro de 2017

Museu Antropológico Diretor Pestana - Ijuí/RS



Segundo o sítio do museu, 

O Museu Antropológico Diretor Pestana, mantido pela Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado – Fidene, foi criado em 25 de maio de 1961, junto ao Centro de Estudos e Pesquisas Sociais da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí – FAFI com o objetivo de resgatar e preservar a memória regional, promover a cultura, a educação e o lazer.
Constituir-se em “síntese da evolução da região pela mão do nosso homem...” era segundo seus fundadores, o objetivo a ser perseguido. Buscando concretizar este objetivo o Museu preserva tanto documentos textuais/bibliográficos e iconográficos como museais, permitindo assim, o resgate e preservação da memória de forma globalizada e a disponibilização do acervo aos pesquisadores.
Instalado, inicialmente, em prédio alugado, possui hoje sede própria, com área de 1.618 m², climatizada, oferecendo as condições ideais para conservação do acervo constituído por mais de 29 mil peças museais. Este acervo é disponibilizado através das exposições permanente e temporárias e outras atividades educativo-culturais.

A visita começa com achados arqueológicos dos tempos das missões e ancestrais e termina com o retrato da atualidade regional. Estão resgatados os costumes, as roupas, os instrumentos de trabalho e de diversão e o modo de vida local.

 

A exposição permanente ocupa cerca de 500m² e retrata aspectos da evolução do homem que viveu e ainda vive nessa região do Estado. Ela inicia contando sobre o período pré-missioneiro, considerado o primeiro habitante local, com seus instrumentos em cerâmica e pedra. 

A etapa seguinte aborda o índio missioneira. Aqui ele está representado por sua arte e por seus bens culturais produzidos por seus descentes que ainda habitam a região.




 O negro e o caboclo também habitaram a região antes da chegada dos imigrantes. A eles está dedicada a segunda etapa da visita.

A exposição destaca, ainda, a colonização do município de Ijuí e a chegada dos imigrantes e suas ferramentas de uso na agricultura e trabalho rural. Apresenta os processos produtivos artesanais, bem como equipamentos de comunicação e de transporte, indústria e comércio, energia, serviços, esporte e lazer, ensino, religião, usos e costumes e, por fim, moradia.






Para encerrar, um espaço para as manifestações culturais atuais. 

Na saída, uma lojinha com artesanato local e uma vasta produção literária regional. Também, a sala de pesquisa documental da Unijuí.

O museu abre nos dias úteis (segunda à sexta), pela manhã (8h-11h30min) e à tarde (13h30min-17h). Entretanto, é possível o agendamento de grupos para visitação em horário alternativo.

O ingresso custa R$ 6,00 para a comunidade em geral, R$3,00 (estudantes), R$ 2,00 para grupos de mais de 10 pessoas. Para maiores de 60 e sócios, isento.

Para mim, uma grata surpresa um museu tão completo no interior do Rio Grande do Sul. Vale a pena a visita, que toma cerca de uma hora, mais ou menos (e olha que eu sou rato de museu, leio todas as placas que existem...).



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